Presidente Joe BidenA administração dos EUA disse na sexta-feira que quase um milhão de imigrantes de El Salvador, Sudão, Ucrânia e Venezuela poderão permanecer legalmente nos Estados Unidos por mais 18 meses.
O Departamento de Segurança Interna (DHS) disse que expandiria o chamado “status de proteção temporária” (TPS) para 232 mil salvadorenhos, 1.900 sudaneses, 600 mil venezuelanos e 103.700 ucranianos.
A medida ocorre menos de 10 dias antes da posse do presidente eleito Donald Trump, que se comprometeu a realizar uma deportação em massa de imigrantes após assumir o cargo.
O TPS é concedido a cidadãos estrangeiros que não podem regressar a casa em segurança devido a guerra, desastres naturais ou outras condições “extraordinárias”.
Trump tentou encerrar o programa durante seu primeiro mandato, mas foi frustrado pela oposição legal.
O DHS afirmou que, devido às condições ambientais, os salvadorenhos que actualmente beneficiam do TPS podem registar-se novamente em Março e permanecer no país até Setembro de 2026.
“A extensão do TPS em El Salvador é baseada em eventos geológicos e climáticos”, disse ele.
A extensão do TPS para os sudaneses deve-se ao conflito armado em curso no país.
Quanto aos venezuelanos, o TPS estava a ser prorrogado devido à “grave emergência humanitária que o país continua a enfrentar devido às crises políticas e económicas sob o regime desumano de Maduro”, disse o DHS.
Nicolás Maduro tomou posse na sexta-feira para um terceiro mandato como presidente da Venezuela.
Os Estados Unidos não reconhecem a sua vitória eleitoral e ofereceram uma recompensa de 25 milhões de dólares pela sua prisão por acusações de tráfico de drogas.
Os ucranianos abrangidos pelo TPS poderão permanecer nos Estados Unidos “devido às condições resultantes da expansão da invasão militar russa na Ucrânia”, disse o DHS.
