Membros do Sri Rama Sene vandalizaram hoje um salão em Mangaluru, Karnataka, por alegadas “atividades ilegais”. O grupo, liderado pelo ativista do Sri Rama Sene, Prasad Attavar, invadiu o local, destruiu propriedades e móveis e quebrou janelas, alegando que atividades ilegais ocorreram no salão.
Eles disseram que o salão, denominado ‘Unisex Colors Salon’, era um centro de massagens onde eram realizadas atividades imorais.
Utilizando o centro-alvo, exigiram o encerramento de todos os centros de massagens em Mangaluru.
De acordo com um comunicado de imprensa divulgado pela polícia, um grupo de nove a dez pessoas entrou “ilegalmente” nas instalações do salão Colors Unisex às 11h51 e “causou danos significativos à propriedade localizada perto do Complexo Aditya, Bejai KSRTC”.
“Eles supostamente abusaram verbalmente dos funcionários, acusando-os de atividades imorais e ameaçando causar-lhes mais danos”, disse a polícia no comunicado. Segundo eles, o grupo espalhou e danificou produtos e outros equipamentos no ambiente.
“Dois funcionários também foram agredidos durante o incidente. “Um dos intrusos foi visto gravando o incidente com uma câmera”, acrescentou o comunicado.
Imagens do ataque, vazadas para a mídia, mostraram um grupo de homens entrando na sala e atacando funcionários. O vídeo também mostra os homens intimidando funcionárias e andando pela sala destruindo propriedades.
A polícia registrou um caso na delegacia de Barke com base na denúncia do dono do salão e iniciou uma investigação sobre o assunto. Eles também prenderam Attavar.
O vice-comissário da polícia de Mangaluru disse que estava investigando o incidente e que mais detalhes eram aguardados.
Enquanto isso, o Ministro do Interior do estado, G Parameshwara, disse que embora o propósito da operação ainda fosse desconhecido, ele instruiu a polícia a prender imediatamente “aqueles que realizaram a operação”.
“Foram dadas instruções para agir de acordo com a lei. Atos como esse não deveriam acontecer. Ninguém deve obstruir os negócios de ninguém.
Todos têm direito ao trabalho. Ninguém deveria fazer justiça com as próprias mãos. Identificaremos quem executou o ataque.
O departamento decidirá as ações necessárias”, afirmou.
Ele também esclareceu que se existissem tais salões envolvidos em atividades ilegais, as pessoas deveriam registrar uma queixa.
“Não é certo que façamos justiça com as próprias mãos”, disse ele.
“Se houver denúncia, a polícia tomará providências. A corporação emite licenças comerciais. Caso as condições estabelecidas não sejam cumpridas, serão tomadas medidas”, esclareceu.